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A eutonia Gerda Alexander: das fontes europeias à sua divulgação na América Latina, por Jean-Marie Huberty

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Resenha do capítulo presente no livro Eutonia: experiência clínica e pedagógica - Organizado por Bozon, 2013.

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gerda alexander, psicologia, pedagogia, eutonia, Violete Hemsy de Gainza, Merleau Ponty e Paul Schilder, Henry Wallon, Carl G. Jung
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Publicado no site em
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31/12/1969
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Autoria
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Ana Carolina B. Filizzola, Patrícia Decot Pernambuco

“(…) é necessário sublinhar que Gerda Alexander 
sempre se considerou uma pedagoga, encarando 
a eutonia como um método e um 
caminho de realização pessoal através do corpo.” 
(J.M.Huberty, 2013)

O autor apresenta um panorama das fontes e influências vivenciadas por Gerda Alexander que contribuíram para a criação de seu método e da sua escola de formação profissional em eutonia em Copenhague/Dinamarca. Além disso, nos apresenta o caminho percorrido por Gerda e pela Eutonia até a América Latina e o Brasil. 

Dentre as diversas fontes de inspiração para a eutonia destacamos Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950), precursor do trabalho com os métodos ativos no ensino de música, se utilizando do movimento corporal expressivo para promover o aprendizado. Gerda Alexander formou-se em rítmica Dalcroze em 1929. Participou, também, de aulas numa escola de atores que se utilizava do método Stanislavski de expressão corporal. 

Outra grande fonte de Gerda vem da linhagem de François Delsarte (1811-1871) que influenciou a cena das artes nos EUA e Europa no início do século XX, principalmente a dança moderna, com personalidades como Isadora Duncan, Rudolf von Laban e Mary Wigman, que foram contemporâneos de Gerda Alexander. 

No que tange à pedagogia de sua escola sua grande influência foram as novas pedagogias, que também ficaram conhecidas em todo o mundo como movimento da Escola Nova ou Escolanovismo, tendo como expoentes educadores como Peter Peterson, Maria Montessori e Alexander Sutherland Neil. Este movimento se ancora na participação ativa dos alunos e procura dialogar com as experiências que estes trazem para o contexto educacional. Essa concepção representou uma quebra de paradigma em relação ao modelo tradicional. 

No campo da psicologia e da filosofia fenomenológica o autor cita a afinidade de Gerda Alexander com o pensamento de Carl G. Jung, Henry Wallon, Merleau Ponty e Paul Schilder. 

Huberty também discorre sobre a vinda de Gerda Alexander para Buenos Aires, a convite de Violeta H. de Gainza, onde Berta Vishnivetz teve contato com ela decidindo fazer a sua formação na Dinamarca. Pelas mãos de Berta a eutonia aportou na América Latina montando as primeiras escolas de formação, na Argentina e no Brasil. 

Fica o convite para a leitura do artigo para aprofundar nestes temas.

* Eutonista formado diretamente por Gerda Alexander, residente em Luxemburgo e que compõe a equipe de professores do Instituo Brasileiro de Eutonia – Formação e Pesquisa.
**Livro organizado por Márcia R. Bozon de Campos e coautores, publicado pela Zagodoni Editora – SP/2013.   

Texto elaborado pela Comissão Editorial do Site e assinado por:
Ana Carolina B. Filizzola 
Patrícia Decot Pernambuco